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Primeira vez em Florença? Dicas práticas de viagem, erros a evitar e onde comer

Exatamente o que fazer em Florença (para quem visita pela primeira vez)

Vamos começar com a verdade mais importante: Florença não é um passeio de um dia. Não se você quiser realmente vivenciá-la. Claro, você pode percorrer seus destaques em 24 horas, mas sairá com a câmera cheia de fotos e o coração ainda vazio. Até mesmo alguns dias parecem suficientes aqui.

Este é o guia completo que eu gostaria que alguém tivesse me dado antes da minha primeira visita — honesto, prático, objetivo e focado nas pequenas coisas que importam.

Quando visitar Florença (e quando não visitar)

Florença de Maio a outubro está lotado. Junho e julho estão transbordando, principalmente nas duas últimas semanas de julho, que estão entre as épocas mais movimentadas do ano. Agosto é um pouco mais calmo à medida que os moradores deixam a cidade, mas é perigosamente quente. Se suar nas roupas às 9h não parece atraente, tente primavera ou início do outono em vez de.

Quais são as melhores épocas para visitar? Final de abril, início de maio ou outubro — quando a multidão diminui e o clima ainda está agradável. Estes são os meses em que você pode realmente ouvir seus passos ecoando em claustros silenciosos.

Evite segundas-feiras — a maioria dos museus (como o Uffizi e a Accademia) estão fechados. E pule o primeiro domingo do mês:os museus são gratuitos, mas as filas são insanas e não há acesso sem fila.

Um nome, duas línguas: Reserve trens para Florença

Se você comprar passagens de trem online e digitar "Florença", nada aparecerá. Isso porque os sites de trens e sistemas de reservas italianos usam o nome original da cidade: Florença.

Portanto, quando você estiver procurando por passagens aéreas — seja pela Trenitalia, Italo ou qualquer aplicativo de viagens — sempre insira Florença como seu destino. Não Florença. É um pequeno detalhe, mas se você não souber, poderá passar muito tempo confuso sobre por que o sistema "não consegue encontrar" a cidade mais famosa da Toscana.

Dica rápida: Firenze SMN (Santa Maria Novella) é a principal estação de trem no centro da cidade. É lá que você deve chegar.

Florença é a base perfeita para passeios de um dia — com algumas exceções

Florença é uma das cidades mais fáceis da Itália para usar como ponto de encontro base para passeios de um dia. Com a estação Santa Maria Novella (Firenze SMN) bem no centro da cidade, você pode pegar um trem e chegar a cidades como Pisa, Lucca, Arezzo, e até mesmo Bolonha em menos de 90 minutos.

Mas nem todo destino é tão simples.

Alguns lugares icônicos como San Gimignano não tem estação de trem. Para visitar, você precisará pegar uma combinação de trem e ônibus — ou, melhor ainda, alugar um carro por um dia ou reservar um passeio para grupos pequenos.

O mesmo vale para SienaEmbora tecnicamente tenha uma estação de trem, ela fica bem abaixo do centro da cidade, no topo da colina. Você precisará pegar um ônibus local ou encarar uma caminhada íngreme — o que não é ideal para uma visita curta.

Levar dinheiro, cartões e documentos de identidade: o que você precisa saber

Não ande por Florença com a carteira cheia de dinheiro. Leve apenas o que você precisa para o dia, e deixe o restante em segurança na sua acomodação. Furtos podem acontecer — especialmente em locais movimentados como a Ponte Vecchio ou perto do Duomo.

Se você é um viajante não pertencente à UE, você é obrigado a carregar seu passaporte original com você — uma fotocópia não é legalmente válida para verificações de identidade pela polícia italiana. Guarde-a em local seguro e separado do seu dinheiro.

Deixe cartões extras, documentos desnecessários e qualquer coisa valiosa que você não precisará durante o dia de volta ao seu hotel ou apartamento. Florença é segura, mas não há motivo para carregar sua vida consigo.

Comece com um passeio a pé gratuito: a maneira mais inteligente de explorar Florença

Se você acabou de chegar e quer se orientar - ou simplesmente quer entender o que está vendo - junte-se a um passeio a pé gratuito no seu primeiro dia. É uma das melhores maneiras de explorar Florença sem perder tempo ou dinheiro.

Esses passeios são conduzidos por moradores locais apaixonados ou guias especializados que o levarão pela rica história da cidade, desde o bairro de Dante até as intrigas políticas da família Médici. E também mostrarão os detalhes — placas escondidas, vielas esquecidas e dicas práticas que você não encontrará em um mapa.

Como funciona: Você não paga adiantado. No final, você dá uma gorjeta que acha que valeu a pena (geralmente € 10 a € 15 por pessoa é o valor justo).

A maioria dos passeios começa em Praça Santa Maria Novella ou Praça da República e correr em inglês. Certifique-se de reserve seu lugar online com antecedência, especialmente durante a alta temporada — os grupos lotam rapidamente.

Se você gosta de história, de contar histórias e de caminhar em um ritmo confortável enquanto aprende sobre o que está ao seu redor, um tour gratuito é a primeira atitude mais inteligente que você pode tomar em Florença.

Por que você deve reservar tudo com antecedência

Aqui está o trecho:

Florença não recompensa a espontaneidade. Reserve seus ingressos para museus, subidas ao domo e até mesmo seus jantares com antecedência — especialmente na alta temporada. Não espere entrar na Accademia e ver David por impulso, ou conseguir uma mesa na Trattoria dall'Oste sem um reserva antecipada. Você vai acabar em longas filas ou sendo rejeitado. É melhor fazer uma reserva com antecedência Para qualquer coisa importante — restaurantes populares, passeios para grupos pequenos, caminhadas guiadas e pontos turísticos icônicos como o Duomo. Não corra o risco de perder.

Por que você deve visitar a Galeria da Academia

Você pode não se importar muito com arte — tudo bem. Mas, ainda assim, vá à Galeria da Academia. Você vai por um motivo: o David de Michelangelo.

Você pode achar que é exagero. Mas não é. Você entra esperando encontrar apenas mais uma estátua de mármore, mas então a vê. Imponente, silenciosa e impossivelmente perfeita. Um silêncio toma conta da sala, e você entende — entende mesmo — como a genialidade se manifesta em mármore. Não combine esta visita com a Galeria Uffizi. Você vai apressar as duas coisas e estragar a experiência.

Visitando a Galeria da Academia? Não cometa estes erros

  • Chegue na hora: Mesmo com ingressos sem fila, você deve ser pontual. A entrada é baseada em intervalos cronometrados, e você não será admitido se estiver mais de 5 minutos atrasadoAs ruas de Florença podem ser complicadas — planeje chegar pelo menos 15 minutos antes.
  • Verifique o endereço: Florença tem números vermelhos e pretos. Use o GPS, mas verifique os detalhes da localização com antecedência.
  • Vouchers não são ingressos: você precisa trocar seu voucher por um ingresso físico na entrada.
  • Deixe sacolas grandes em casa: itens grandes, alimentos e bebidas não são permitidos. Viaje com pouca bagagem.
  • Fique na fila correta: procure a sinalização com base no seu tipo de ingresso ou pergunte à equipe.
  • Regras para ingressos infantis: se você estiver reservando ingressos com desconto para crianças, traga um documento de identificação para confirmar.

Se você reservou ingressos para crianças, leve um documento de identidade ou comprovante de idade. Sem ele, você poderá ser obrigado a pagar o preço de adulto.

Dica extra: Visite no início da manhã ou no final da tarde para evitar as maiores multidões — e reserve alguns momentos para admirar mais do que apenas David. O inacabado Prisioneiros de Michelangelo no mesmo salão são inesquecíveis.

    Como visitar a Galeria Uffizi da maneira certa

    A Galeria Uffizi é mais do que apenas um museu. Ela abriga a Vênus brilhante de Botticelli, as delicadas Madonas de Leonardo Da Vinci, as sombras violentas de Caravaggio e a crua tensão espiritual de Michelangelo. Estas não são pinturas que você simplesmente ignora. Elas exigem seu tempo.

    Se você reservar um tour que inclua o Corredor Vasariano, saiba disso: seu tempo dentro da Galeria Uffizi será limitado e corrido. Se você ama arte — ou simplesmente quer apreciá-la — faça-os em dias separados. Quando terminar, vá ao café no terraço acima da Loggia dei Lanzi. Peça algo pequeno e simplesmente aprecie a vista do Palazzo Vecchio.

    Os melhores horários para visitar a Galeria Uffizi (para não cair em uma onda de turistas)

    • Logo na abertura (8h15): A época perfeita para visitar, especialmente de novembro a fevereiro (exceto feriados). Menos gente, mais arte.
    • Hora do almoço (13h00–14h00): Os grupos de turistas diminuem — uma janela tranquila se você planejar sua programação de almoço em torno dela.
    • Final da tarde (17h00–17h30): Último horário de entrada. Rápido, mas com menos gente. Ideal para quem não se importa com um ritmo mais acelerado.
    • Piores momentos: Meio da manhã (10h00–meio-dia), terças-feiras (após o fechamento às segundas-feiras), primeiro domingo do mês (grátis, mas lotado) e temporada de Natal (especialmente de meados de dezembro ao início de janeiro).

    Piazza della Signoria: O que ver (e o que a maioria dos visitantes deixa passar)

    A maioria das pessoas trata Praça da Signoria como pano de fundo. Eles tiram uma foto e seguem em frente. Mas esta praça já foi o coração do poder florentino — o palco a céu aberto para revoluções, execuções e celebrações públicas.

    Comece caminhando para o pátio do Palazzo Vecchio — é grátis. Os tetos pintados e as esculturas transportarão você instantaneamente de volta à grandiosidade do Renascimento.

    Não perca o marcador sutil, mas poderoso, próximo ao Fonte de Netuno. Embutido nas pedras do pavimento está um pequeno e redondo placa de mármore — isto marca o local onde o frade radical Girolamo Savonarola foi enforcado e queimado em 1498. Ele já havia governado Florença com sermões de fogo e enxofre, condenando a arte e o luxo em nome da moralidade. Sua morte neste exato local encerrou um capítulo dramático na história de Florença. É um detalhe que muitos ignoram, mas que, depois de percebido, fica na memória.

    Torre Arnolfo: Vale a pena subir (mesmo que suas pernas não estejam doendo)

    Você pode vê-lo de quase qualquer lugar em Florença — o Torre Arnolfo, erguendo-se acima do Palazzo Vecchio. A maioria das pessoas o admira de baixo. Isso é um erro.

    Escalando o Torre Arnolfo Não é fácil. A escada é íngreme, estreita, e o último trecho é mais uma escada do que uma escada. Mas quando você estiver lá em cima? Você vai esquecer suas panturrilhas queimando. A vista é pura magia — um panorama completo de Florença, com o Duomo tão perto que você sente como se pudesse estender a mão e tocá-lo.

    E aqui está o segredo: o Torre Arnolfo Não atrai as mesmas multidões que o Domo de Brunelleschi ou o Campanário de Giotto. Sem disputa por espaço. Sem debandada de turistas. Só você e a vista espetacular de Florença se estendendo lá embaixo como uma pintura renascentista.

    Então sim — o Torre Arnolfo Vale muito a pena a subida. Chegue cedo ou um pouco antes do fechamento, vá com calma e leve sua câmera.

    Loggia dei Lanzi: Uma galeria ao ar livre que você não deve ignorar

    Fica bem ao lado do Palazzo Vecchio, na esquina da Piazza della Signoria. A maioria das pessoas tira uma foto e segue em frente. Não faça isso.

    O Loggia dei Lanzi é totalmente gratuito e aberto para a rua — mas abriga algumas das esculturas incríveis mais importantes de Florença. Você verá Estátua de bronze de Perseu de Benvenuto Cellini, segurando a cabeça decepada da Medusa. Não era apenas arte — era uma mensagem política, destinada a alertar e impressionar. E então há O Rapto das Sabinas de Giambologna, esculpida em um único bloco de mármore. É cheia de movimento, drama e equilíbrio impossível — o tipo de escultura que te recompensa quanto mais você olha.

    Não há segurança, nem vidro, nem ingresso — e essa é a beleza da coisa. Florença deixa algumas de suas maiores obras-primas expostas, esperando que alguém pare e olhe de verdade.

    Como pular a fila da catedral (legalmente)

    A entrada na Catedral de Florença (Santa Maria del Fiore) é gratuita, mas a fila do lado de fora pode ser de tirar o fôlego. Uma dica: compre um ingresso com antecedência que inclua uma visita à cripta de Santa Reparata. Após a visita, você sai diretamente para dentro da catedral, evitando a fila principal.

    Ao entrar, não se esqueça de olhar para baixo, perto do lado esquerdo da fachada. Você verá uma placa circular de mármore — é onde a lanterna do topo da cúpula caiu no chão após um raio em 1601. Séculos depois, a marca ainda permanece. Florença se lembra de tudo.

    Além disso, não ignore o código de vestimenta. Nada de ombros nus, saias curtas ou chapéus. Eles vão te mandar embora na porta sem hesitar.

    Cúpula ou Torre Sineira? Escolha com Sabedoria

    Escalar a Cúpula de Brunelleschi é uma experiência íngreme, imponente e inspiradora. Você passará entre as camadas interna e externa da cúpula, caminhará diretamente sob o enorme afresco de Vasari do Juízo Final e emergirá no topo, com a cidade disposta como uma pintura.

    A Torre do Sino de Giotto é um pouco mais fácil e oferece a única vista que você não consegue ter do Domo — a própria Cúpula. Se você for visitar apenas um, escolha a Torre do Sino. Mas se você puder encarar os dois, eles são completamente diferentes e igualmente inesquecíveis.

    Domo de Brunelleschi: dicas essenciais para uma escalada tranquila

    • Traga seu documento de identificação: A partir de março de 2025, os ingressos são nominais. Seu nome deve corresponder exatamente ao seu documento de identidade.
    • Saiba onde entrar: Procurar Porta della Mandorla no lado norte — não as portas principais da catedral.
    • Chegue cedo: Chegue 10–15 minutos antes do seu horário.
    • Não são permitidas bolsas: Deixe todas as mochilas e itens grandes no depósito de bagagem gratuito em Praça Duomo 38/r.
    • Use o banheiro primeiro: Não há banheiros durante a subida.
    • Use bons sapatos: Nada de chinelos. Os degraus são medievais e desgastados.
    • Melhores épocas para ir: No início da manhã (8h15) ou pouco antes do fechamento para ver o pôr do sol.
    • Questões de saúde: Não tente escalar se você tiver problemas cardíacos, vertigem ou claustrofobia.
    • Reserve tempo suficiente: A experiência completa leva cerca de 45 minutos.

    Ponte Vecchio é melhor depois do anoitecer

    Ao meio-dia, a Ponte Vecchio é um rio lotado de paus de selfie e ouro caríssimo. Mas, ao pôr do sol ou depois de escurecer, ela se transforma em algo completamente diferente — silenciosa, dourada, atemporal. As janelas das lojas estão fechadas, o rio reflete as luzes e Florença parece antiga novamente. Fique de olho na sua bolsa aqui — os batedores de carteira sabem que é um alvo fácil. E evite as joias, a menos que esteja disposto a pagar caro por algo genérico.

    Banheiros, bolsas e sapatos: seja inteligente

    Use o banheiro antes de entrar em qualquer escalada, museu ou igreja. Uma vez na fila ou no meio de uma escada estreita, você está comprometido — e as instalações não estão disponíveis dentro de alguns monumentos. Isto é especialmente verdadeiro para Cúpula de Brunelleschi, onde há absolutamente nenhum banheiro, e você não pode entrar com mochila de qualquer tamanho. Todas as malas devem ser verificadas com antecedência, e o processo pode atrasá-lo o suficiente para que você perca sua entrada programada se não chegar cedo.

    Em outros grandes museus e igrejas — como o Uffizi, Palácio Velho, e Santa Croce — Os banheiros estão disponíveis e acessíveis aos visitantes, mas nem sempre estão convenientemente localizados no meio da visita. Ainda assim, é melhor chegar antes para evitar interromper a visita ou perder momentos importantes.

    Mochilas também são não permitido na maioria dos museus, especialmente quando se trata de obras de arte frágeis e galerias estreitas. Você deve guardá-las no guarda-volumes designado ou deixá-las em sua acomodação. Mesmo bolsas pequenas podem ser restritas em algumas exposições, portanto, é melhor levar apenas uma bolsa compacta e portátil, se permitido.

    O calçado é importante. As ruas de Florença são pavimentadas com paralelepípedos antigos e os pisos dos museus costumam ser de pedra polida. Use sapatos resistentes e antiderrapantes — nada de saltos, sandálias finas ou solas escorregadias. Opte por tênis confortáveis ou sandálias de caminhada com suporte. Sapatos estilosos, mas com sola fina, podem ficar lindos, mas vão deixar seus pés doloridos no meio do dia.

    E traga um garrafa de água recarregável. Florença tem muitas fontes públicas — chamadas “Nasoni” — que fornecem água potável limpa e gelada gratuitamente. É especialmente útil durante o calor do verão.

    Florença é melhor explorada com pouca bagagem e preparada. Uma mala inteligente faz toda a diferença.

    Onde fazer compras em Florença — e onde não fazer

    Evite as lojas de ouro com preços exorbitantes. Evite também Mercado de San Lorenzo e Mercado Novo — antes ótimo, agora é feito principalmente de couro falso e souvenirs produzidos em massa.

    Para couro verdadeiro: visite Escola do Cuoio dentro Santa Croce.

    Para uma lembrança significativa: vá para Farmácia Santa Maria Novella — aberto desde 1200, ainda produzindo perfumes e sabonetes artesanais.

    Em vez dos mercados turísticos, experimente fazer compras como um morador local:

    • Mercado Sant'Ambrogio: O mercado mais autêntico de Florença, a leste do centro histórico. Menos turistas, mais moradores locais. Você encontrará produtos frescos, carnes, queijos, pães, flores e utensílios domésticos. É o lugar perfeito para vivenciar o cotidiano florentino — e almoçar na trattoria casual do local.
    • Mercado das Casinhas: O maior mercado ao ar livre de Florença, realizado todas as terças-feiras ao longo do Rio Arno, no Parco delle Cascine. É aqui que os verdadeiros florentinos compram roupas, sapatos, comida e tudo o mais. Não é charmoso nem organizado — é local, desorganizado e cheio de ofertas. Ótimo para observar as pessoas e procurar pechinchas.

    Florença tem mais a oferecer do que bolsas de couro. Saia da rota tradicional e descubra onde a cidade realmente faz compras. É mágico quando as multidões vão embora. Durante o dia, fica lotada e famosa por... batedores de carteira.

    Evite as lojas de ouro com preços exorbitantes. Evite também Mercado de San Lorenzo e Mercado Novo — antes ótimo, agora é feito principalmente de couro falso e souvenirs produzidos em massa.

    Para couro verdadeiro: visite Escola do Cuoio dentro Santa Croce.

    Para uma lembrança significativa: vá para Farmácia Santa Maria Novella — aberto desde 1200, ainda produzindo perfumes e sabonetes artesanais.

    Por que você não deve pular a Santa Croce em Florença

    A Igreja de Santa Croce é um dos lugares mais sagrados de Florença. Não apenas por sua beleza, mas por todos aqueles que repousam dentro de suas paredes: Michelangelo, Galileu, Maquiavel, Rossini. Estes não são apenas nomes em um guia turístico. São vidas que moldaram o mundo. Estar diante do túmulo de Michelangelo é diferente de ver o Davi. Aqui, você não está admirando sua obra. Você está reconhecendo seu fim.

    A igreja em si é elegante, tranquila e repleta de luz. Caminhe devagar. Deixe que ela permaneça com você.

    Onde encontrar a melhor vista panorâmica de Florença (pontos de vista para o pôr do sol e panoramas)

    Florença recompensa quem sobe. Seja subindo escadas íngremes, colinas tranquilas ou caminhos sinuosos nos jardins, as vistas valem cada passo. Estes são os lugares onde a cidade se revela por completo.

    Comece com Piazzale Michelangelo, o ponto panorâmico mais famoso de Florença. Sim, fica lotado, mas há um motivo para ser tão popular. A vista se estende pelo Rio Arno e captura todo o horizonte histórico — com a cúpula de Brunelleschi em destaque. Vá uma hora antes do pôr do sol, quando o céu fica dourado e a cidade brilha, e fique um pouco depois do anoitecer, quando a multidão diminui e as luzes se acendem.

    Logo acima da Piazzale Michelangelo fica San Miniato al Monte, uma tranquila igreja românica ainda mais alta. Menos turistas sobem até lá, o que significa que você frequentemente terá a vista — e o silêncio tranquilo — praticamente só para você. É um dos lugares mais mágicos de Florença, especialmente se você visitar enquanto os monges cantam as vésperas.

    Para algo um pouco mais verde, passeie pelo Jardim Bardini, um jardim em terraços que combina pérgolas floridas, fontes escondidas e vistas dignas de cartão-postal. A entrada é paga, mas raramente fica lotado, e a vista da cúpula emoldurada por glicínias ou paredes cobertas de hera parece saída de um conto de fadas.

    E se você estiver disposto a ir um pouco mais longe, pegue o ônibus para Fiesole, uma pequena cidade montanhosa nos arredores de Florença. De seu tranquilo mirante, você pode avistar toda a cidade e o vale ao fundo. É tranquila, panorâmica e uma lufada de ar fresco bem-vinda após a agitação do centro histórico.

    • San Miniato al Monte:Acima da Piazzale, mais tranquilo, vistas ainda melhores.
    • Jardim Bardini: Pequena taxa, lindo jardim, local perfeito para fotos.
    • Fiesole: Uma curta viagem de ônibus até as colinas. Tranquilo e panorâmico.

    Como chegar ao Piazzale Michelangelo (a pé ou de bicicleta)

    A pé: Há três maneiras pitorescas de subir:

    • Passeio fácil: Seguir Viale Michelangiolo de Viale Ferrucci — uma caminhada constante de 25 minutos com vistas gratificantes.
    • Subida panorâmica: Começar em Praça Poggi e pegue o Rampa do Poggi — belas escadarias, cantos escondidos e vistas da cidade em apenas 15 minutos.
    • Íngreme, mas tranquilo: De Porta San Miniato, pegar Via del Monte alle Croci através do Jardim de rosas — tranquilo, perfumado e uma bela prévia da vista acima.

    A uma curta distância a pé, você encontrará San Miniato al Monte (vistas ainda melhores e uma igreja tranquila) e Jardim Bardini (um refúgio no jardim com cenários dignos de cartão postal).

    De ônibus: Ônibus 12 e 13 ir de Santa Maria Novella estação até a Piazzale em cerca de 20 minutos. Passe um cartão sem contato (um cartão por passageiro) ou utilize um bilhete de €1,70 comprado antecipadamente. Sente-se no lado direito para as melhores vistas enquanto você sobe.

    Guia de Transporte de Florença: Caminhadas, Ônibus, Bondes e Zonas ZTL

    Florença é uma cidade compactaO centro histórico é plano e perfeito para ser explorado a pé. A maioria dos principais pontos turísticos fica a 15 a 20 minutos de caminhada uns dos outros. Você aproveitará Florença ao máximo simplesmente caminhando — permitindo-se descobrir recantos tranquilos, igrejas escondidas e momentos de beleza que você não encontrará em um mapa.

    Se seus pés precisarem de um descanso ou se você estiver hospedado fora do centro da cidade, o transporte público é confiável e fácil de usar. Ônibus e bondes circulam com frequência. Compre suas passagens de ônibus ou bonde com antecedência em qualquer tabacaria (procure a placa azul com um "T"), em máquinas de venda automática ou por meio de aplicativos móveis. Assim que embarcar, valide seu ingresso usando a máquina amarela ou vermelha a bordo.

    Você também pode usar um cartão bancário sem contato ou smartphone para entrar no ônibus. Lembre-se: uma carta = um cavaleiro. Você não pode usar o mesmo cartão duas vezes para várias pessoas — cada pessoa precisa de seu próprio método de pagamento ou bilhete.

    Se você estiver chegando de carro, não dirija até o centro da cidade de FlorençaA ZTL (Zona de Trânsito Limitado) é rigorosamente monitorada por câmeras, e multas são emitidas automaticamente para acessos não autorizados. Essas multas são enviadas internacionalmente e são bem reais.

    Em vez disso, estacione seu carro em Villa Costanza, um estacionamento exclusivo para estacionar e pegar carona, próximo à rodovia A1. É fácil, seguro e acessível. De lá, você pode pegar o Linha de bonde T1, que leva você diretamente ao coração de Florença em cerca de 25 minutos — sem trânsito, sem estresse, sem risco de multas. Os radares da ZTL irão multá-lo. Se você estiver chegando de carro, estacione em Villa Costanza e pegue o eléctrico para a cidade.

    Por que você deve participar de uma aula de culinária em Florença (e o que você aprenderá)

    Florença não é apenas sobre admirar o passado — é sobre experimentando também. Uma das melhores maneiras de fazer isso? Participe de uma aula de culinária.

    Passe algumas horas aprendendo a fazer massa fresca, a preparar o autêntico pici toscano ou a criar um tiramisù de derreter na boca. Você terá experiência prática com ingredientes locais, compartilhará uma refeição com novos amigos e levará para casa habilidades que poderá levar para casa.

    Algumas aulas incluem uma visita ao mercado de alimentos pela manhã, onde você aprenderá a identificar os melhores produtos da estação e ingredientes tradicionais, como pecorino, javali ou pão toscano fresco. Outras acontecem em cozinhas rurais nos arredores de Florença.

    É mais do que uma aula. É uma maneira de saboreie a Toscana — com farinha nas mãos e vinho no copo.

    Onde comer em Florença como um morador local (não é uma armadilha para turistas)

    Esqueça a lanchonete famosa do TikTok. Esqueça qualquer lugar com fotos de comida, cardápios multilíngues ou alguém implorando para você entrar. Florença não é uma cidade de truques — é uma cidade de comida deliciosa. Coma onde os moradores locais comem e você entenderá a diferença depois da primeira mordida.

    Comece com bisteca alla Fiorentina, o famoso bife T-bone, tostado por fora e vermelho-sangue por dentro. Se você gosta do seu bife bem passado, não o peça — este prato é servido malpassado e com orgulho. Experimente em Trattoria dall'Oste, um favorito entre os moradores locais e amantes da comida, ou em La Carne ei Salumi dentro do Mercato Centrale para um clima de mercado mais casual.

    Para algo mais rápido, pegue um schiacciata sanduíche — aquele pão achatado toscano crocante e salgado recheado com carnes curadas, queijo ou vegetais. A Girona dos Ghiotti é uma pequena jóia com grandes sabores. Os Fratellini, um pequeno balcão, serve sanduíches com uma taça de vinho na rua. E Schiacciata de' Neri também é excelente, embora muitas vezes tenha uma longa fila de turistas — vá cedo se quiser evitar a espera.

    Sente-se corajoso? Experimente lampredotto — o quarto estômago de uma vaca, cozido lentamente e servido em um pão com salsa verde. É um verdadeiro prato de rua florentino. Os moradores locais juram por Trippaio del Porcellino e Bambi no Mercato Centrale, onde o sanduíche é quente, bagunçado e absolutamente delicioso.

    Na hora da sobremesa, deixe de lado as imponentes montanhas neon de gelato artificial e encontre o verdadeiro. Verdadeiro sorvete artesanal é armazenado em latas de aço com tampa, e as cores são suaves e naturais. O pistache deve ser bege. Ir para Gelateria dei Neri, La Carraia, ou o amado Porque não!, que serve gelato desde 1939.

    Se você está com vontade de comer macarrão, vá para Osteria del Cinghiale Bianco e ordem pappardelle al cinghiale — macarrão largo embebido em um ragu de javali profundo e saboroso, com sabor de comida toscana em uma tigela.

    Para comida reconfortante, experimente ribollita, uma sopa espessa de pão e vegetais que fica melhor a cada vez que é reaquecida. Ou pappa al pomodoro, uma mistura quente de tomate, pão, alho e azeite que parece um abraço. Ótimos lugares para provar estes incluem Trattoria da Sergio Gozzi, Vini e Vecchi Sapori, Eu sou Raddi, e Trattoria I' Due G — trattorias simples onde os moradores locais ainda almoçam todos os dias.

    Para uma experiência totalmente tradicional, peça fagioli ao prato — feijão branco cremoso cozido com tomate e sálvia. Experimente-os em Trattoria Mario ou Trattoria Sostanza, duas instituições onde as porções são generosas e as receitas não mudam há décadas.

    E por fim, termine sua refeição com cantucci e vin santoOs biscoitos de amêndoa são secos e crocantes, perfeitos para serem mergulhados em uma pequena taça de vinho doce toscano de sobremesa. A maioria das trattorias familiares os levará à sua mesa como um gesto discreto, como uma nota final para uma música bem tocada.

    Como funciona:

    Você percorre as diversas barracas de comida, cada uma especializada em pratos diferentes — de massas e carnes a pizzas, lampredotto e sobremesas. Quando estiver pronto, faça fila na barraca de sua escolha, faça seu pedido, pague (cartões são aceitos em todos os lugares) e espere enquanto preparam seu prato fresco e na sua frente.

    Não há caixa central — você paga em cada caixa individual. Você pode se sentar em qualquer uma das mesas compartilhadas ao redor do salão ou subir para o terraço, que oferece uma vista do mercado abaixo. As bebidas são os únicos itens servidos na sua mesa — basta sentar e um garçom virá anotar seu pedido.

    O espaço é casual e acolhedor, mas pode ficar lotado nos horários de pico. Para menos filas e uma experiência mais tranquila, considere chegar um pouco mais tarde. Dias de semana costumam ser melhores que fins de semana.

    O que você deve experimentar no Mercato Centrale

    • La Carne ei Salumi: Bife Fiorentina e Bife Nerone.
    • Bambi: O sanduíche de lampredotto mais icônico de Florença.
    • Luciano Savini: Pappa al pomodoro com trufa.
    • Massa Fresca: Massa fresca feita na sua frente por € 6.

    O que evitar no Mercato Centrale

    Nem tudo no Mercato Centrale vale o seu apetite. Enquanto algumas barracas servem comida excepcional e de alta qualidade, outras parecem mais voltadas para turistas, caras ou simplesmente não autênticas.

    Regra prática: Evite qualquer coisa que não pareça florentina ou pré-cozida — geralmente é possível identificar. Os melhores pratos são aqueles feitos na hora, com orgulho e tradição local.

    Ler avaliações antes de escolher onde comer pode realmente fazer a diferença entre uma refeição toscana memorável e algo que você vai esquecer (ou se arrepender) instantaneamente.

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